sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
EU SOU II
lisieux
Toda a fonte de luz e a escuridão
estão, ao mesmo tempo, na minha alma,
que abriga o desespero e é também calma,
que às vezes é tão só... e é multidão.
O meu interior é frio e quente...
às vezes é Saara, noutras Pólo;
abarca o universo e quer dar colo
a qualquer animal e a toda gente.
Sou feita de nuances e de extremos,
de píncaros e abismos tão profundos,
de estrelas e negrumes feito breu...
E aqui neste lugar em que vivemos
- planeta azul girando entre outros mundos -
não há duas mulheres como eu.
BH - 27.01.10
Toda a fonte de luz e a escuridão
estão, ao mesmo tempo, na minha alma,
que abriga o desespero e é também calma,
que às vezes é tão só... e é multidão.
O meu interior é frio e quente...
às vezes é Saara, noutras Pólo;
abarca o universo e quer dar colo
a qualquer animal e a toda gente.
Sou feita de nuances e de extremos,
de píncaros e abismos tão profundos,
de estrelas e negrumes feito breu...
E aqui neste lugar em que vivemos
- planeta azul girando entre outros mundos -
não há duas mulheres como eu.
BH - 27.01.10
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
SILÊNCIO SIDERAL
lisieux
Que os anjos se calem
quando tu me dizes
as palavras loucas
sem nenhum sentido
mas que fazem bem
Ah, que eles não me falem
que elas são mentiras
e pouco me importa
se elas são profanas
se nem mesmo os deuses
poderão ouvi-las...
O que quero, amado,
é que não te cales!
Que me digas sempre
essas tais palavras
que teletransportam
ao sétimo céu.
Que os deuses quedem
loucos de ciúmes!
Que eles se esgueirem
por trás das estrelas,
a espiar-me, nua,
entre teus abraços,
singrando os espaços
em macias nuvens,
ou dos meus abismos
enfrentando as chamas...
enquanto me dizes
quanto tu me amas...
BH - 26.01.10
Que os anjos se calem
quando tu me dizes
as palavras loucas
sem nenhum sentido
mas que fazem bem
Ah, que eles não me falem
que elas são mentiras
e pouco me importa
se elas são profanas
se nem mesmo os deuses
poderão ouvi-las...
O que quero, amado,
é que não te cales!
Que me digas sempre
essas tais palavras
que teletransportam
ao sétimo céu.
Que os deuses quedem
loucos de ciúmes!
Que eles se esgueirem
por trás das estrelas,
a espiar-me, nua,
entre teus abraços,
singrando os espaços
em macias nuvens,
ou dos meus abismos
enfrentando as chamas...
enquanto me dizes
quanto tu me amas...
BH - 26.01.10
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
RELEMBRANDO, EM CLIMA DE COPA
SELEÇÃO PORTUGUESA
lisieux
Lá vai a pelota,
a cruzar a grama,
a resvalar os pés,
a descrever parábolas...
Lá vai a pelota,
em direção ao arco,
a estufar as redes,
a agitar bandeiras...
Lá vai a pelota...
a liberar o grito.
E a aquecer
os corações
luso-brasileiros.
BH – 30.06.04
lisieux
Lá vai a pelota,
a cruzar a grama,
a resvalar os pés,
a descrever parábolas...
Lá vai a pelota,
em direção ao arco,
a estufar as redes,
a agitar bandeiras...
Lá vai a pelota...
a liberar o grito.
E a aquecer
os corações
luso-brasileiros.
BH – 30.06.04
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
QUALQUER COISA
lisieux
qualquer coisa é melhor que este vazio
é mais suave que a aspereza
da lembrança
é mais doce que o amargo
da saudade.
qualquer coisa é melhor que a consciência
e a dor no coração que não tem cura...
qualquer coisa
é bem melhor que a tua ausência.
BH - 13.01.10
qualquer coisa é melhor que este vazio
é mais suave que a aspereza
da lembrança
é mais doce que o amargo
da saudade.
qualquer coisa é melhor que a consciência
e a dor no coração que não tem cura...
qualquer coisa
é bem melhor que a tua ausência.
BH - 13.01.10
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
SÁBADO CHEIO
Hoje, passei o dia no centro, procurando um bom microfone para a minha igreja. Perdi a bolsa, morri de raiva, cancelei cartões e chip do celular, etc... e, felizmente, acabei encontrando a bolsa, na IMC. Aleluia!
À noite, fui ao casamento do filho de um casal de velhos amigos...
Portanto, estou cansada e depois escrevo com calma.
À noite, fui ao casamento do filho de um casal de velhos amigos...
Portanto, estou cansada e depois escrevo com calma.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
AVES MULTICORES
lisieux
arara real
cacatua, papagaio
uirapuru, seresteiro do sertão
assum preto, cantador sentimental
e o sanhaço, assanhado,sem igual
o tucano, com seu bico grandalhão
a roupagem colorida do pavão
o canto original da cotovia
o anum, uitiariti, a ave-maria
o tico-tico que no fubá se espalha
o grito gutural da dona gralha
o bem-te-vi, o quero-quero, o colibri
o sabiá que canta lá na laranjeira
e o coleirinha que adora sementeira
a juriti silenciosa, o azulão,
o carcará, a dona águia, o gavião...
o tuim, o macuco, o curió
a andorinha, que não sabe viver só...
o trigueiro, o pintassilgo, o pintarroxo
a saíra, a araponga, o rouxinol
pássaros lindos, colorindo o arrebol...
Até quando?
Lembro-me da música do grande Chico
e a quem não se lembra, eu explico:
"bico calado, muito cuidado, que o homem vem aí"...
BH - 09.09.03
arara real
cacatua, papagaio
uirapuru, seresteiro do sertão
assum preto, cantador sentimental
e o sanhaço, assanhado,sem igual
o tucano, com seu bico grandalhão
a roupagem colorida do pavão
o canto original da cotovia
o anum, uitiariti, a ave-maria
o tico-tico que no fubá se espalha
o grito gutural da dona gralha
o bem-te-vi, o quero-quero, o colibri
o sabiá que canta lá na laranjeira
e o coleirinha que adora sementeira
a juriti silenciosa, o azulão,
o carcará, a dona águia, o gavião...
o tuim, o macuco, o curió
a andorinha, que não sabe viver só...
o trigueiro, o pintassilgo, o pintarroxo
a saíra, a araponga, o rouxinol
pássaros lindos, colorindo o arrebol...
Até quando?
Lembro-me da música do grande Chico
e a quem não se lembra, eu explico:
"bico calado, muito cuidado, que o homem vem aí"...
BH - 09.09.03
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
ESTRESSE
lisieux
No mundo conturbado de hoje em dia
já nem sabemos mais usufruir
dos sonhos de verão, da poesia,
nas madrugadas longas, sem dormir...
Não há mais serenatas ao luar,
com nosso bom parceiro, o violão.
E até nos esquecemos de abrigar,
o ser amado em nosso coração.
Não temos mais remédio pro cansaço
que o dia-a-dia imprime em nosso ser
e o mundo vai girando, velozmente...
Nem temos mais o bálsamo do abraço
e apenas nos lembramos de viver,
assim que a morte vem chamar a gente...
BH – 08.07.08
No mundo conturbado de hoje em dia
já nem sabemos mais usufruir
dos sonhos de verão, da poesia,
nas madrugadas longas, sem dormir...
Não há mais serenatas ao luar,
com nosso bom parceiro, o violão.
E até nos esquecemos de abrigar,
o ser amado em nosso coração.
Não temos mais remédio pro cansaço
que o dia-a-dia imprime em nosso ser
e o mundo vai girando, velozmente...
Nem temos mais o bálsamo do abraço
e apenas nos lembramos de viver,
assim que a morte vem chamar a gente...
BH – 08.07.08
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
05 de janeiro
lisieux
Cinco dias
do novo ano
e cá estou,
reescrevendo a vida...
logo vem o carnaval
semana santa...
tudo tão igual
ao ano que passou...
não há quem inove
que faça valer
a letra da canção.
E 2010 prossegue
na mesma direção,
sem haver renovo
e até parece
que é 2009
a desfilar de novo...
Cinco dias
do novo ano
e cá estou,
reescrevendo a vida...
logo vem o carnaval
semana santa...
tudo tão igual
ao ano que passou...
não há quem inove
que faça valer
a letra da canção.
E 2010 prossegue
na mesma direção,
sem haver renovo
e até parece
que é 2009
a desfilar de novo...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
RECOMEÇO
lisieux
Novo ano, novos sonhos
hora de reviver
projetos engavetados
de reescrever o cotidiano
e fazer valer
cada segundo
da vida.
Novo ano...
novo?
É o mesmo sol
mesma lua
e astros...
mesmos olhos
a me fitar
do espaço...
Como dizia o sábio
"Nada há de novo
sob o sol".
BH - 04.01.10
Novo ano, novos sonhos
hora de reviver
projetos engavetados
de reescrever o cotidiano
e fazer valer
cada segundo
da vida.
Novo ano...
novo?
É o mesmo sol
mesma lua
e astros...
mesmos olhos
a me fitar
do espaço...
Como dizia o sábio
"Nada há de novo
sob o sol".
BH - 04.01.10
domingo, 3 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
HOMEM SEM ROSTO
Lílian Maial
Não sei teu rosto, então, te invento assim:
És como o sol, um deus, tão importante!
Mas vem a lua e banha o teu semblante,
E esse importante deus inventa a mim.
Eu me perfumo em versos de alecrim,
E sinto um gosto ardente e atordoante.
Vem do teu corpo o cheiro embriagante,
Que saboreio em notas de jasmim.
Teus braços fortes vêm ao meu redor,
A tua boca eu quero e sei de cor,
Mordendo as rimas, lábios de profeta!
As coxas rijas são o meu sustento,
O pão, a carne, o vinho, o meu ungüento.
Não sei teu rosto, então, amo o poeta!
Não sei teu rosto, então, te invento assim:
És como o sol, um deus, tão importante!
Mas vem a lua e banha o teu semblante,
E esse importante deus inventa a mim.
Eu me perfumo em versos de alecrim,
E sinto um gosto ardente e atordoante.
Vem do teu corpo o cheiro embriagante,
Que saboreio em notas de jasmim.
Teus braços fortes vêm ao meu redor,
A tua boca eu quero e sei de cor,
Mordendo as rimas, lábios de profeta!
As coxas rijas são o meu sustento,
O pão, a carne, o vinho, o meu ungüento.
Não sei teu rosto, então, amo o poeta!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
POEMA DE FINAL DE ANO
(E DE COMEÇO TB)
lisieux
De novo se vai o mês de dezembro...
E nos percebemos fazendo balanço
do ano que finda .
Revivemos os sonhos,
projetos de vida deixados pra trás.
Relembramos romances, aventuras,
e momentos do nosso dia a dia:
as horas de tristeza e de alegria
as lutas, as vitórias e derrotas,
as metas alcançadas e as tortas
veredas que trilhamos, sem destino.
Não há tempo, é pena, de refazer os passos,
de tecer palavras, de dar mil abraços
de amor e perdão.
Porém, felizmente, temos mais um ano
bem ali à frente...
E se nós buscarmos renovar a mente,
construir a paz
e de Jesus Cristo ficarmos aos pés,
temos esperança de que nós teremos
um feliz e promissor 2010!
BH - 30.12.09
lisieux
De novo se vai o mês de dezembro...
E nos percebemos fazendo balanço
do ano que finda .
Revivemos os sonhos,
projetos de vida deixados pra trás.
Relembramos romances, aventuras,
e momentos do nosso dia a dia:
as horas de tristeza e de alegria
as lutas, as vitórias e derrotas,
as metas alcançadas e as tortas
veredas que trilhamos, sem destino.
Não há tempo, é pena, de refazer os passos,
de tecer palavras, de dar mil abraços
de amor e perdão.
Porém, felizmente, temos mais um ano
bem ali à frente...
E se nós buscarmos renovar a mente,
construir a paz
e de Jesus Cristo ficarmos aos pés,
temos esperança de que nós teremos
um feliz e promissor 2010!
BH - 30.12.09
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